julho 18, 2013

DIA INTERNACIONAL NELSON MANDELA

 
 
Madiba completa hoje 95 anos e a ONU apela a todos para dedicarem
 hoje 67 minutos a uma boa ação em memória dos 67 anos
de militância cívica de Nelson Mandela.
 
 
 
 
O que é o Dia Internacional Nelson Mandela?
Veja AQUI
 
 
 
 
Na sua luta pela liberdade contra o sistema de apartheid da África do Sul, Nelson Mandela inspirou milhões de pessoas em todo o mundo com a sua coragem, resistência e nobreza de espírito. A transferência da África do Sul do apartheid para o governo dos negros podia ter levado a massacres vingativos, semelhantes à carnificina de quando a Índia se tornou independente, mas, graças a um político, esta revolução foi essencialmente tolerante, pacífica, ordeira e sem derramamento de sangue.
 
 
A 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela transpôs os portões da Victor Verster Prision, do Vale de Dwars, perto da Cidade do Cabo. Era a primeira vez em 27 anos que estava em liberdade, um triunfo de esperança que significava o início de uma nova era para um país dilacerado pelo apartheid desde 1948.
Cerca de 2000 seguidores esperaram-no à porta da prisão para o aclamar, e mais outros 50 000 na cidade do Cabo para lhe proporcionar uma apoteótica receção.
 
 
 
 
"Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação preta. Tenho acalentado a ideia de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para que espero viver e que quero atingir. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer"
                                   Nelson Mandela, defendendo-se no julgamento de Rivonia em 1964
 
 
 
 
 
 
Mandela foi condenado no julgamento de Rivonia, em 1964, a prisão perpétua.
Condenado atrabalhos forçados numa pedreira na ilha de Roben, Mandela transformou o seu campo prisional na "Universidade da Ilha", designando instrutores para educarem as equipas de presos enquanto faziam o seu árduo trabalho. Montou peças e distribuiu livros para preencher as horas.
Após uma espera de 27 anos, Mandela atrasou por mais um dia a sua partida final da prisão: "Vão libertar-me do modo como eu quiser ser libertado e não do modo como eles quiserem libertar-me".
Nelson Mandela, que já foi o "preso mais célebre do mundo", tornou-se, em 1994, o primeiro presidente negro da África do Sul.
 
 
 
A paz exige homens de visão e de coragem de ambos os lados e, em 1989, o presidente sul-africano , F. W. De Klerk, foi suficientemente corajoso para correr os riscos necessários. Em 1990, levantou a proibição do ANC dias antes de libertar Mandela. E, uma vez livre, Mandela renunciou imediatamente à ação violenta, fazendo assim a promessa que se recusara a fazer enquanto esteve preso.
Madiba - nome honorífico tribal pela qual os sul-africanos o conhecem - partilhou em 1993, o Prémio Nobel da Paz com De klerk.
 
 
Como Presidente ( 1994-1999), incluiu representantes de todos os grupos étnicos no seu governo multipartidário. Criou a Comissão da Verdade e da Reconciliação para investigar abusos dos direitos humanos.
Mandela reconheceu que durante a sua presidência não tinha feito o suficiente para combater a epidemia da SIDA. Na reforma,  tomou várias medidas para corrigir o seu erro.
Com uma honestidade característica, Mandela reconheceu que a sua própria militância na década de 1960 não violou menos os direitos humanos do que o apartheid e recusou-se a permitir que os seus apoiantes escondessem esse facto.
 

Hospitalizado há mês e meio, Mandela sofre de uma infeção pulmunar recorrente, uma sequela dos 27 anos de prisão.

 
 
 
"A minha vida é a luta"
                                                 Nelson Mandela

 
 
 

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