março 25, 2015

O QUE É UMA MULHER PERIGOSA?


"O que é que torna uma mulher perigosa?
Pessoalmente, penso que as mulheres mais perigosas são as que são irresistíveis.
Tivemos sempre mulheres perigosas junto de nós. Na sua maior parte, as grandes mulheres da História, bem como as mais significativas figuras femininas da literatura, foram mulheres perigosas. Talvez não para toda a gente, mas frequentemente para aqueles que se apaixonaram por elas. Houve homens que mataram por causa de mulheres perigosas, houve os que traíram o seu país, as pessoas amadas e a si próprios, que abdicaram do trono e se suicidaram. Por vezes, as mulheres perigosas terão merecido isso - merecido que um homem arriscasse tudo e desistisse de tudo o que lhe era querido".
Otto Penzler


Os dezassete melhores mestres do suspence da atualidade, entre eles Ed McBain, Joyce Carol Oates, John Connolly, fazem parte desta antologia do conto policial organizado por Otto Penzler.
Mentira, Manipulação, Sedução, Assassínio
tudo o que o Leitor  vai encontrar nestas Mulheres Perigosas.


"Wow, que mulheres notáveis! Que contos extraordinários! 
Mulheres perigosas é uma coleção vencedora".
                                                                                  Susan Isaacs



"Estes gigantes do mundo da literatura policial reuniram um bando, um verdadeiro harém, de mulheres perigosas de todos os tipos. Sexo fraco? Não me façam rir. E o leitor tenha cautela, que elas ainda lhe roubam o coração, porque gostariam de o devorar. Talvez com favas e um bom Chianti".
Otto Penzler




Visite-nos, 
estas Mulheres esperam por si!!



março 20, 2015

LANÇAMENTO DE LIVRO

Dia 21 de março | 15:00 | Biblioteca Municipal



de Ana Maria Santos
ilustrações de Geandra Lipa
Editora Alfarroba  


Sinopse do livro: Quando o vento sopra por entre as palavras, as frases ganham ritmos de histórias, de sussurros nos quais os sentidos ajudam a recordar. As folhas, neste livro, não caem como no outono, apenas flutuam pelo olhar e leitura de quem as lê.

Ana Maria Santos nasceu em Lourenço Marques, em 1967. Em dezembro de 1974 veio para Portugal, passando a residir em Figueiró dos Vinhos, terra natal da sua mãe. Formou-se em Física e Química, pela Universidade de Aveiro. Lecionou em Aveiro durante cinco anos, mas em 1996 passou a residir em Leiria, onde lecionou três anos. Desde 1999 que vive e trabalha na Marinha Grande, lecionando na EB Guilherme Stephens a disciplina de Física-Química. Nos seus tempos livres sempre incluiu a prática de atividades de manutenção física, além de cultivar o gosto pela música, cinema e leitura.






março 16, 2015

DE REGRESSO . . .


Foi o que fizeram um grupo de utentes do Centro de Dia da Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego - Marinha Grande, na passada 5.ª feira, dia 12 de março. Deslocaram-se à Biblioteca Municipal, visitaram o espaço, conviveram e usufruíram de um momento de leitura. Para tal, contámos com a colaboração de Albertina Couceiro, funcionária, durante muitos anos, da Biblioteca Fixa Calouste Gulbenkian existente na Marinha Grande e, posteriormente, funcionária da nossa Biblioteca Municipal. Apesar de aposentada, continua a ser muito bem-vinda, colaborando frequentemente nas nossas atividades.



A leitura foi o despertar para a conversa e para o desfiar de recordações. E é desta partilha, que surgem bons momentos de convívio. Foi o que aconteceu na nossa Biblioteca. 



Para estes utentes foi uma tarde diferente e animada. Para nós foi um prazer recebê-los. A todos agradecemos. Esperamos voltar a vê-los em breve.








março 13, 2015

CONHECIMENTO É MELHOR QUE FÉ CEGA, SUPERSTIÇÃO E DOGMA




"Nasci na Somália. Cresci na Somália, na Arábia Saudita, na Etiópia e no Quénia. Cheguei à Europa em 1992, com a idade de vinte e dois anos, e tornei-me membro do Parlamento holandês. Fiz um filme com Theo [Theo van Gogh]. 
Theo e eu sabíamos como era perigoso fazer o filme. Mas Theo era um homem corajoso - era um guerreiro, por mais curioso que isso possa parecer. Era também holandês, e nenhuma nação do mundo tem tanto apego à liberdade de expressão como a Holanda. Quando lhe propuseram que o seu nome, por razões de segurança, não figurasse no genérico, encolerizou-se: "Se, no meu país, não posso assinar com o meu nome próprio o meu filme, então a Holanda deixa de ser a Holanda e eu deixo de ser eu".
Numa manhã de novembro de 2004, na altura em que Theo van Gogh descia a Linnaeusstraat, Muhammad Bouyeri aproximou-se, sacou da arma, alvejou-o várias vezes e colocou uma carta de cinco páginas sobre o seu peito. A carta era-me dirigida. 
Vivo agora sob a vigilância de dois guarda-costas e desloco-me em carros blindados".
Ayaan Hirsi Ali,
 In Uma Mulher Rebelde


Em 2005 a revista Time, considerou  a autora, que hoje
 divulgamos e sugerimos para Leitura de Fim de Semana
uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.



UMA MULHER REBELDE
AYAAN HIRSI ALI

Numa altura em que os governos ocidentais procuram encontrar o delicado equilíbrio entre os ideais democráticos e as pressões religiosas impostas pelo Islão, reveste-se do maior interesse e actualidade a publicação de uma obra como esta, escrita na primeira pessoa por alguém que sentiu na pele o que é nascer mulher no seio da cultura islâmica. É o impressionante percurso de vida de uma mulher dotada de uma personalidade absolutamente fulgurante e de firmes convicções – desde o seu nascimento em Mogadíscio, Somália, em 1969, até à sua fuga para a Europa e à sua ascensão a membro do Parlamento holandês – que estas páginas esclarecedoras e apaixonantes nos revelam.



Ayaan Hirsi Ali revela toda a sua história pessoal, as atrocidades do islamismo, o fascínio pela liberdade adquirida no ocidente e a luta pela manutenção dessa liberdade. Na sua opinião, há de facto culturas melhores que outras e a melhor é aquela que promove a igualdade de géneros, a liberdade de expressão, a que condena os maus tratos às mulheres, a que não pactua com a violência e com os crimes de honra.
Hoje, está exilada nos Estados Unidos da América e é um alvo a abater para os extremistas islâmicos, mas a sua determinação férrea mantém-na ativa na demanda por um Islão mais humanizado.



Ayaan Hirsi Ali recebeu vários prémios, entre eles: 
  • Prémio de Liberdade de Expressão, do jornal dinamarquês  Jyllands-Posten
  • Prémio Democracia, do Partido Liberal Sueco
  • Prémio Coragem Moral de Compromisso com a Resolução de Conflitos, Ética e Cidadania




Bom Fim de Semana



março 06, 2015

NÃO MATEM A COTOVIA



To Kill a Mockingbird, romance publicado nos Estados Unidos da América em 1960, recebeu no ano seguinte o Prémio Pulitzer e foi adaptado ao cinema em 1962, com o título em português "Na Sombra e no Silêncio". O filme, realizado por Robert Mulling,  ganhou três Oscares, entre eles o de melhor ator, protagonizado por Gregory Peck, no papel de Atticus Finch, o advogado que desafiou as convenções em nome da justiça e da igualdade racial, é considerado um dos melhores filmes da história do cinema.



Em Portugal, o romance foi publicado pela primeira vez em 1964 e já teve várias edições e traduções: "Por favor, não matem a cotovia", "Não matem a cotovia" e, mais recentemente, "Mataram a cotovia".

Para a nossa Sugestão de Leitura de Fim de Semana
propomos a leitura da edição de 1986,  dos Livros de Bolso Europa-América, 

"Não Matem a Cotovia"
de HARPER LEE



As cidadezinhas do Alabama seriam simples e pacatas se não sofressem de uma doença terrível: o racismo. Durante os anos da Depressão, Atticus Finch, um advogado viúvo de Maycomb, uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, recebe a dura tarefa de defender um homem negro injustamente acusado de violar uma jovem branca. A sua luta é contudo vã: nunca num tribunal de Alabama se dera razão a um negro contra um branco. É uma criança que nos conta esta história. Uma criança que vai descobrindo o mundo que a rodeia e é testemunha e protagonista de violências e atrocidades. A sua narrativa semi-inconsciente quase se torna a voz da adormecida consciência norte-americana.
Traduzido em mais de 40 línguas, já vendeu mais de quarenta milhões de exemplares e continua a vender uma média de um milhão por ano. Recentemente foi considerado, pelas mais importantes editoras norte-americanas, como o melhor romance do século XX.



"Eu nunca esperei nenhum tipo de sucesso com "Mockingbird", eu esperava por uma morte uma rápida e indolor nas mãos dos críticos mas, ao mesmo tempo, eu também esperava que alguém gostasse do livro a ponto de me encorajar. Publicamente".
Harper Lee


Sabia que . . . 
. . . este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura,
para os alunos do 3º ciclo, destinado a leitura autónoma?

A 7 de novembro de 2007, Harper Lee recebeu do presidente George Bush
 a Medalha da Liberdade 
Harper Lee nasceu a 28 de abril de 1926, em Monroeville, nos Estados Unidos da América. Frequentou o Hutigton College e estudou Direito na Universidade do Alabama.
Viveu sempre afastada dos círculos mediáticos e é junto com JD Salinger, uma das mais famosas reclusas literárias, morando ainda hoje na casa da sua infância, em Monroeville, no Alabama.
Jurou não voltar a publicar, pois já tinha dito tudo o que tinha para dizer no único livro que escreveu e publicou há 55 anos, não dá entrevistas desde 1964, mas vai publicar um novo romance "Go Set a Watchman", que acreditava estar perdido para sempre.


Enquanto não chega a edição portuguesa,
Visite-nos e fique a saber porque 
"não se mata a cotovia"



"As cotovias não fazem mais nada senão cantar para nossa satisfação. 
Não comem coisas nos jardins das pessoas, não fazem ninhos nas searas, 
não causam danos a ninguém. É por isso que é pecado matar uma cotovia".

Harper Lee, 
In Não Matem a Cotovia










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