outubro 27, 2016

"TODO O ESCRITOR ESCREVE SOBRE AQUILO QUE LHE DÓI"

Presidido por Manuel Alegre, o júri do Prémio Leya, que conta com a participação de José Carlos Seabra Pereira, José Castello, Lourenço do Rosário, Nuno Judice, Pepetela e Rita Chaves, decidiu por unanimidade, este ano, não atribuir o galardão literário. Entre as 449 obras apresentadas a concurso não havia nenhuma com a "qualidade exigida" pelo júri.

Não foi o que aconteceu em 2014
Também por unanimidade, o mesmo júri, decidiu premiar o romance que "trata de um tema delicado, que poderia suscitar uma visão sentimental e vulgar: a relação entre dois irmãos, um deles com síndrome de Down. A realidade é trabalhada de uma forma objetiva e com a violência que estas situações humanas podem desenvolver, dando também um retrato social que evita tomadas de decisões fáceis. Há no entanto uma tonalidade lírica na relação que se estabelece entre dois deficientes e que salva, através de apontamentos de poesia e de humor, o desconforto de quem vive este problema.

O júri em 2014 leu e gostou e,
 certamente o leitor também irá ler e gostar.

Só tem de nos visitar e requisitar o romance

Escrito por Afonso Reis Cabral
Editado pela Leya
O Meu Irmão


Com a morte dos pais, é preciso decidir com quem fica Miguel, o filho de 40 anos que nasceu com síndrome de Down. É então que o irmão - um professor universitário divorciado e misantropo - surpreende (a até certo ponto alivia) a família, chamando a si a grande responsabilidade. Tem apenas mais um ano do que Miguel, e a recordação do afeto e da cumplicidade que ambos partilharam na infância leva-o a acreditar que a nova situação acabará por resgatá-lo da aridez em que se transformou a sua vida e redimi-lo da culpa por tantos anos de afastamento. Porém, a chegada de Miguel traz problemas inesperados - e o maior de todos chama-se Luciana.
Numa casa de família, situada numa aldeia isolada do interior de Portugal, o leitor assistirá à rememoração da vida em comum destes dois irmãos, incluindo o estranho episódio que ameaçou de forma dramática o seu relacionamento.

"Tenho quatro irmãs mais velhas e um irmão mais novo, que tem síndrome de Down.
 A proximidade com o meu irmão fez-me conhecer bastante bem a doença. 
O livro não é um testemunho da minha vida, até porque é ficção.
 Mas todo o escritor escreve sobre aquilo que lhe dói."
                                                                                        Afonso Reis Cabral



Nascido em Lisboa a 31 de março de 1990, Afonso Reis Cabral cresceu no Porto. A escrita é uma paixão antiga, já que escreve desde os 9 anos. "Dizia aos meus pais que o meu sonho era escrever um livro."
Em 2005 publicou Condensação, no qual reuniu escritos até aos 15 anos. Publicou textos em diversas publicações periódicas  e em 2008 ficou em 8º lugar no 7th European Student Competition in Ancient Greek Language and Literature, entre mais de 350  concorrentes de 551 escolas europeias e mexicanas. Foi o único português a concorrer.
É licenciado em Estudos Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo recebido o Prémio Mérito e Excelência atribuído ao melhor aluno do curso. Na mesma instituição fez o mestrado em Estudos Portugueses com a dissertação A Orquestra Oculta - Os Estudos da Consciência e a Literatura.
Foi bolseiro no Centro de História da Cultura, onde desenvolveu investigação sobre a editora Romano Torres.
Trabalhou como revisor e atualmente é editor adjunto na Alêtheia.

"É uma vergonha, e é muito português: o último parágrafo do livro foi escrito
 na manhã em que o enviei por correio, apenas dois dias antes da data limite. 
Quando o telemóvel tocou, revelando a voz de Manuel Alegre, 
reagi como qualquer pessoa: Não acredito, não acredito".
                                                                                                  Afonso Reis Cabral



" No terraço em frente da entrada sobrou apenas o abandono.
 O tempo cobriu-o com uma camada de folhas."






outubro 25, 2016

É RICA EM PROTEÍNAS, VITAMINAS E MINERAIS


Quem a terá inventado?
Os Chineses, os Italianos, os Árabes?

Não há dúvida nenhuma, que Marco Polo as levou da China para Itália em 1295, mas alguns historiadores pensam que já existiam em Itália antes disso.
Independentemente de onde e quando foi "inventada", parece certo terem sido os Sicilianos os primeiros a fervê-la em água. 
Por altura do Renascimento, ela constava frequentemente das ementas italianas. Os ricos florentinos acompanhavam-na com o precioso açúcar e especiarias, mas os menos abastados tinham de se contentar em comê-la simples ou com ingredientes humildes, como o alho, vegetais e queijo.

O Leitor já adivinhou que estamos a falar de Massas.
Mas Porquê?

Porque hoje, 25 de outubro, celebra-se
 O Dia Mundial das Massas


A ideia de celebrar esta data surgiu em 1995 num congresso mundial sobre massa, sendo a data instituída em 1998 pela International Pasta Organization (IPO).
Neste dia lembramos a importância da massa para uma alimentação saudável e equilibrada, não esquecendo o sua importância para quem pratica desporto, já que desempenha um papel relevante na preservação muscular.


"Sabemos hoje que as massas alimentícias são componentes chave numa alimentação saudável e equilibrada. A Dieta Mediterrânea, onde as massas têm lugar, constitui um exemplo de um padrão alimentar saudável e está já comprovado cientificamente que os seus benefícios para a saúde ultrapassam os modernos padrões alimentares ocidentais e que as dietas com maior sucesso na redução de peso são as que mantêm o equilíbrio entre os três principais macronutrientes, onde se incluem os carboidratos. Duvida-se, aliás, que as dietas muito pobres em hidratos de carbono sejam seguras a longo prazo."
Nuno Borges
Nutricionista e Professor na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação 
da Universidade do Porto


A massa é um dos alimentos mais populares do mundo atual. Disponível numa variedade impressionante de feitios e sabores, é incrivelmente versátil e pode ser servida das mais variadas formas. Simples ou sofisticada, rápida e fácil de confecionar, é a opção ideal para refeições de todos os dias e de última hora, todas elas de fazer crescer água na boca.
Rica em proteínas, vitaminas e minerais, a massa é um alimento com hidratos de carbono complexos. Proporciona tanta energia como a proteína pura, como o bife, mas com pouca ou nenhuma gordura. Dos 8 aminoácidos essenciais necessários a uma proteína completa, a massa contém 6, sendo apenas preciso um pouco de queijo, carne, peixe, leguminosas ou ovo, para se tornar completa.
A chave para uma alimentação saudável reside em comer massa como os italianos o fazem, apenas com uma porção de ingredientes adicionais.
A incidência de doenças cardíacas em Itália é uma das mais baixas do mundo e médicos, nutricionistas e cientistas concordam, que a dieta nacional tem um grande e importante papel. A massa é um alimento natural que não contém aditivos.
Para quem quer controlar o seu peso pode ficar surpreendido ao saber que 85 g. de massa cozinhada contém apenas 100 calorias, podendo portanto ser integrada numa dieta de calorias controladas, desde que o molho seja leve. Os atletas também apreciam as massas por ser um alimento rico em energia, fácil de digerir e, ainda assim, imensamente saciador.



Caro Leitor, 
para comemorar este dia é 
indispensável comer um prato de massa.

Para o ajudar na confeção do seu prato de massa, só necessita de nos visitar. 
"As Massas" 
estarão no nosso Átrio de entrada, a par com a nossa mostra bibliográfica
"Medicina e Saúde"
até ao dia 31 deste mês.





outubro 21, 2016

A CARTA QUE MUDARIA TUDO CHEGOU NUMA TERÇA-FEIRA


"Harold pensou em todas as coisas na vida que deixara escapar. Os pequenos sorrisos. As ofertas de cerveja. As pessoas por quem passava vezes sem conta, na rua ou no parque de estacionamento da fábrica de cerveja, sem sequer erguer a cabeça. Os vizinhos cujas novas moradas nunca guardara. Pior: o filho que não lhe falava e a mulher que ele traíra. Lembrou-se do pai no lar e da mala da mãe junto à porta. E, agora, aparecia-lhe uma mulher que, vinte anos antes, demonstrara ser sua amiga. Então era assim que as coisas se passavam? No preciso momento em que queria fazer alguma coisa, era sempre demasiado tarde?"

Será demasiado tarde?

É o que o Leitor vai descobrir ao requisitar
a nossa Sugestão de Leitura de Fim de Semana

Escrito por Rachel Joyce
Editado pela Porto Editora

A Improvável Viagem de Harold Fry


Para Harold Fry os dias são todos iguais. Nada acontece na pequena aldeia onde vive com a mulher Maureen, que se irrita com quase tudo o que ele faz. Até que uma carta vem mudar tudo: Queenie Hennessy, uma amiga de longa data que não vê há vinte anos, e que está agora doente numa casa de saúde, decide dar notícias. Harold responde-lhe rapidamente e sai para colocar a carta no marco do correio. No entanto, está longe de imaginar que este curto percurso terminará mil quilómetros e 87 dias depois. 
E assim começa esta improvável viagem de Harold Fry. Uma viagem que vai alterar a sua vida, que o fará descobrir os seus verdadeiros anseios há tanto adormecidos e sobretudo vai ajudá-lo a exorcizar os seus fantasmas.



Rachel Joyce nasceu em 1962 em Londres. Atualmente vive numa quinta do Gloucestershire, em Inglaterra com o marido e os quatro filhos. Durante vinte anos escreveu argumentos para rádio, televisão e teatro. Passou também pelo palco o que lhe valeu alguns prémios.
A nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana foi o seu primeiro romance. A obra recebeu o National Book Award, na categoria New Writer of the Year, e um lugar entre os finalistas do prestigiado Man Booker Prize.
A Improvável Viagem de Harold Fry tem direitos de tradução vendidos para 35 países e já se venderam mais de 2 milhões de exemplares em todo o mundo. Vários meios de comunicação consideraram-no um dos melhores livros de 2012.




"Assombroso, inesperado e inspirador, Rachel Joyce faz-nos sentir
 que devíamos sair de casa, caminhar e descobrir a vida".
                                                                               The Times 













outubro 13, 2016

AINDA NÃO FOI DESTA NGUGI WA THIONG'O

O seu nome é recorrente nas apostas para vencedor do Prémio Nobel da Literatura e este ano o seu nome encontrava-se em primeiro lugar para os apostadores da Ladbrokes, a mais popular casa de apostas do Reino Unido.
Mas ainda não foi desta. 

Bob Dylan foi o premiado deste ano com o Nobel da Literatura "por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana".


Mas voltemos ao preferido da casa de apostas mais famosa do Reino Unido.
Quem é Ngugi wa Thiong'o?



James Thiong'o Ngugi, verdadeiro nome de Ngugi wa Thiong'o, é um escritor queniano, que inicialmente começou por escrever em língua inglesa, e que passou a escrever em língua gikuyu. Tem uma vasta obra que inclui romances, peças teatrais, contos e ensaios, da critica social à literatura infantil.
Nasceu a 5 de janeiro de 1938 em Kamirithu, uma região no centro do Quénia e pertence à etnia gikuyu, a mais populosa do país. Ngugi foi criado pelas quatro esposas do seu pai, numa casa cujo ritual de contar histórias à noite à volta de uma fogueira, fazia parte da rotina diária. Os primeiros anos da sua vida foram marcados pelos conflitos históricos. Primeiro, a Segunda Guerra Mundial, na qual os quenianos foram forçados a lutar ao lado dos seus colonizadores britânicos. Mais tarde, na década de 1950, com a revolta dos Mau Mau, uma organização anticolonial clandestina que abriu caminho para a independência do Quénia, na década seguinte.
Frequentou uma escola missionária e depois estudou noutras escolas do Quénia e do Uganda, tendo ido, mais tarde, para a Universidade de Leeds em Inglaterra.
Regressou a África em 1967, passando a lecionar Inglês na Universidade de Nairobi. Demitiu-se no decurso de um greve dos estudantes, em janeiro de 1969. No ano seguinte lecionou na Universidade e Evanston, nos Estados Unidos da América.
Escrito em Inglaterra, onde estudou literatura nos anos de 1960, Um Grão de Trigo (que a Biblioteca Municipal dispõe no seu fundo documental), é um livro cuja ação decorre na época que precedeu a independência do seu país a 12 de dezembro de 1963.
Na cadeia, como preso político, escreveu no papel higiénico o romance Devil on the Cross.


Na escola foi proibido de falar o idioma da sua etnia, foi forçado à circuncisão e à conversão pelo batismo na Igreja da Escócia, onde recebeu o nome de James.
Em 1977 foi preso no seu país por escrever romances e peças de teatro no idioma gikuyu. Nesse mesmo ano renegou o catolicismo, a língua e a identidade inglesa. Defende a preservação das culturas locais como alternativa para o futuro do continente africano.
Escreveu em gikuyu o romance Pétalas de Sangue (que o Leitor pode requisitar para empréstimo domiciliário), livro que foi censurado e que o levou à prisão.

"Podemos fazer parte do mundo sem abandonar a nossa identidade. Não precisamos de renunciar aos nossos idiomas para integrar o resto do mundo. Devia ser justamente o contrário: a nossa condição para fazer parte do mundo deveria ser a fidelidade às nossas raízes, incluindo os nossos idiomas."
                                                                                                          Ngugi wa Thiog'o


Após 22 anos de ausência (tinha jurado não regressar enquanto Daniel Arap Moi estivesse no poder), regressou ao Quénia a 31 de julho de 2004. Uns dias depois, a sua casa foi invadida por homens armados, que o agrediram e estupraram a sua mulher. Os atacantes foram capturados e condenados à morte.


Presentemente é professor de Literatura Inglesa na Universidade da Califórnia e continua a dar palestras um pouco por todo o mundo.


A bibliografia de alguns dos já premiados com o Nobel da Literatura encontra-se exposta na Biblioteca Municipal e espera por si até ao próximo dia 19.




outubro 04, 2016

"RAIOS PARTAM A REVOLUÇÃO E A REPÚBLICA E OS HOMENS QUE A FINGEM SERVIR"

"Por vezes diz-se que a Monarquia "morreu", quando o Rei D. Carlos foi morto. Tal afirmação não corresponde à verdade, embora tenhamos que reconhecer, que o regime que vigorou, em Portugal, mais de sete séculos, começou a agonizar após o atentado que vitimou D. Carlos e o Príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.

Funeral do Rei D. Carlos e de D. Luís Filipe

Morto o soberano e o seu primogénito, foi o Infante D. Manuel, jovem de 18 anos e inexperiente em assuntos do Estado, que subiu ao trono, herdando, assim, uma coroa manchada de sangue, num momento particularmente difícil para o País. No dia seguinte ao regicídio, 2 de fevereiro, na reunião do Conselho de Estado a que D. Manuel II presidiu e ao qual assistiram as personalidades mais representativas da política nacional, o monarca disse "que esperava de todos ajuda e bom conselho no momento mais grave que a dinastia atravessa". O Rei, durante a seu curto reinado, esteve rodeado de individualidades políticas, essas sim, na maioria, com larga experiência governativa, mas faltou-lhe o apoio de que necessitava e a ajuda que, expressamente solicitara no Conselho de Estado.
Não obstante o jovem monarca manifestar, por actos e palavras, os seus sinceros sentimentos de pacificação e de concórdia, o certo é que a ambição de Poder por parte dos líderes dos Partidos monárquicos; as querelas mesquinhas dos velhos, experimentados e prestigiados políticos; as rivalidades no seio dos próprios Partidos; as honrarias tão desejadas, tudo isto ligado a Parlamentos onde não se olvidavam ódios, nem rancores, abriram caminho para o abismo que se adivinhava - a queda do Regime.

D. Manuel II

Assim, a causa principal que precipitou o fim da Instituição Monárquica, deve encontrar-se na incúria dos políticos que tinham a responsabilidade de defender o País e o Regime. No entanto, também para a queda da Monarquia contribuíram a defecção dos oficiais da Guarnição de Lisboa, a traição de algumas personalidades ditas monárquicas e a política de "Acalmação" de Ferreira do Amaral que, com a concessão da amnistia geral de 5 de fevereiro de 1908, permitiu libertar todos os "marechais" da República, presos no mês anterior, como suspeitos de conspirarem contra as Instituições.
Todavia e apesar de tudo o que se passou de desprezível e maléfico nos últimos anos da Monarquia, refira-se que, nas cerca de 36 horas que durou o golpe revolucionário que culminou com a proclamação da República, a sorte das armas não foi, desde logo, favorável aos revolucionários.
"Houve, pelo contrário, momentos de grande desânimo, horas em que a derrota pareceu inevitável; e, sem a heróica insistência de Machado Santos, mantendo-se na Rotunda contra o voto dos oficiais de Artilharia, o desastre dos republicanos era certo" escreveu José Relvas nas suas "Memórias Políticas". Tais afirmações não justificando os comportamentos muito pouco abonatórios dos oficiais de Exército, com grandes responsabilidades no Movimento Revolucionário e dos "Marechais" da República nele implicados, explicam, contudo, as atitudes cobardes de uns e de outros. (...)
Quanto aos "Marechais" da República que tinham conseguido engrossar as fileiras dos "descontentes" pela "pena" ou pela "palavra", abandonaram, duvidando da vitória republicana, o seu "Quartel-General" nos banhos de S. Paulo e "foi cada um à sua vida".

Afonso Costa


"Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. 
Tudo depende do seu grau de indignação."
                                                                                                           Fernando Pessoa



Afonso Costa, viajando no coupé de praça nº 44 que fora varado, em Alcântara, com alguns tiros de pistola, receoso e convencido de ter sido atingido pelo fogo dirigido à carruagem, refugiou-se, na madrugada do dia 4, no Hotel Central, no Cais do Sodré, onde se encontrava o médico Malva do Vale que, por sinal, detestava Afonso Costa, mas, em face das queixas do caudilho, mandou que se despisse e depois de o examinar, "declarou sarcasticamente que ele (Costa) tinha no corpo um buraco, de nascença e natural...".
(...) a fundação da República ficou a dever-se mais ao demérito dos monárquicos do que ao merecimento dos republicanos."

In, Primeira República em datas e ilustrada
de Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso




"A 1ª República, para mim, era uma coisa que não ia levar a sítio nenhum. Mais: estou convencido que era uma coisa esquisita, segundo a qual, se não tivesse havido ditadura, provavelmente Portugal tinha acabado naquele momento, aí por 1925-26. Era uma confusão, ninguém se entendia, não parecia existir saída de espécie alguma."
                                                                                                         Agostinho da Silva



Estas e outras histórias da nossa História 
esperam por si de 3 a 10 de outubro
 no átrio da Biblioteca Municipal.






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