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setembro 18, 2013

A MELHOR RECEITA PARA O ROMANCE POLICIAL: O DETETIVE NÃO DEVE SABER NUNCA MAIS DO QUE O LEITOR


Fez no passsado dia 15 de setembro 123 anos que nasceu Agatha Mary Clarissa Mallowan, em Torquay, Grã- Bretanha.
O mundo conhece-a como a Rainha do Crime ou, como preferia ser apelidada, a Duquesa da Morte.
 
O leitor já adivinhou que hoje vamos divulgar
a vida e obra de Agatha Christie.
 


Autora de mais de 300 obras (entre policial, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e 6 romances publicados sob o pseudónimo de Mary Wesmacott), criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, entre outros.
Agatha Christie foi pioneira ao fazer com que os desfechos dos seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.
Os seus livros são dos mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 biliões de exemplares vendidos em 103 idiomas.
O seu papel na literatura e nas artes foi oficialmente reconhecido em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire.
 
 



Em 1914 casou com o Coronel Archibal Christie, um aviador da Força Aérea Britânica, de quem teve a sua única filha Rosalind.
Durante a I Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e do dispensário. Esta experiência foi fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados dos seus livros, mas também para a própria conceção da sua carreira na escrita.
 

Agatha Christie em 1822 a surfar no Havai

Com o seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, Agatha viajou por todo o mundo, participando ativamente nas escavações arqueológicas, mas nunca abandonando a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica fonte de conhecimentos e inspiração para os seus livros.
 
Em 1920, com a publicação do seu livro "O Misterioso Caso de Styles", nasceu a sua personagem mais carismática, Hercule Poirot, o detetive de 1,60 m que resolve casos usando a inteligência, muitas vezes comparado a Sherlock Holmes, e que  protagonizou mais de 33 romances e dezenas de contos.




"Porque não seria belga o meu detetive? Deixei que crescesse como personagem. (...)
E se chamasse ao meu homenzinho Hercules? Ele seria um homem baixo - Hercules seria mesmo um bom nome. O seu sobrenome era mais difícil. Não sei por que me decido por Poirot. Se fui eu própria quem o inventou, ou se o vi em algum jornal, ou escrito em algum lugar, não sei - mas decidi que seria esse o nome. Combinava bem, não com Hercules, com s, mas sim Hercule - Hercule Poirot. Estava decidido, graças a Deus!"
 
 
 


 
Em 1930 aparece a sua segunda personagem mais famosa.  Miss Marple, uma simpática e esperta velhinha, que se arma em detetive e é uma espécie de alter-ego da autora. Foi protagonista em 12 romances. 


 
 
Em 1971, a Rainha Isabel II consagrou-a com o Título de Dame of the Britsh Empire.
 




Agatha Christie está no Guinness Book of the Recordes como a autora mais vendida no mundo. Ocupa ainda um lugar no Guinness pela peça teatral com maior duração de exibição do mundo, The Mousetrap, estreou a 25 de novembro de 1952 no Ambassadors Theatre em Londres, a 25 de março de 1974 mudou-se para o St. Martin's Theatre onde continua até hoje.
O seu sucesso no teatro foi tão grande, que ela foi a única mulher em toda a história a ter 3 peças em simultaneo em cartaz no West End, em Londres.
 
Faleceu em Londres, a 12 de janeiro de 1976, aos 86 anos de idade, devido a causas naturais.
 
Em 2000, a 31st Bouchercon World Mistery Convention galardoou Agatha Christie com dois prémios:
- Melhor Autora De Livros Policiais do Século XX
- Os livros protagonizados por Hercule Poirot a Melhor Série Policial do mesmo século.
 
  

 
 
 
 
 Visite-nos e descubra o Culpado.
 
 
 

 


novembro 09, 2016

OS ACONTECIMENTOS TIVERAM INÍCIO EM 1858, NA CIDADE DE BOLONHA



No sábado passado, 5 de novembro, celebrou-se o Dia Mundial do Cinema.

A sétima arte a a literatura sempre estiveram ligados e muitas das melhores obras cinematográficas são baseadas em livros.
Muitos dizem, que os livros são e serão sempre melhores que o filme. Literatura e cinema têm formas de comunicar diferentes, mas andam e andarão sempre juntas, até porque uma adaptação cinematográfica é uma maneira diferente de contar uma história.
Agatha Christie, autora consagrada de romances policiais, tem as suas personagens Hercule Poirot e Miss Marple adaptadas ao cinema e a séries para televisão.
Stephen King é talvez o autor com mais adaptações para cinema.


Estes são só dois autores que viram as suas obras adaptadas ao cinema. 
Mas até ao fim deste mês, na nossa mostra bibliográfica 
no Átrio de Entrada da Biblioteca Municipal,
o Leitor encontrará muitas mais e o respetivo filme,
 que pode ser visionado na Sala de Audio/Vídeo.


Mas caso o Leitor se queira antecipar ao novo filme de Steven Spielberg que irá ser filmado já no primeiro trimestre de 2017, só precisa de nos visitar e requisitar o livro, que em 1997 foi indicado para o Prémio Pulitzer.

O protagonista irá ser Mark Rylance, no papel do Papa Pio IX, que este ano ganhou o Óscar para melhor ator secundário no filme de Spielberg, A Ponte dos Espiões.


Estamos a falar do Livro escrito por 
David I. Kertzer
Editado em 2000 pela Temas e Debates
O Sequestro de Edgardo Mortara


Bolonha, 1858: A polícia, a mando de um inquisidor católico, invade a casa de um comerciante judeu, arranca-lhe o filho de seis anos dos braços e leva-o numa carruagem para Roma. A mãe fica tão destroçada que os seus gritos se ouvem do outro lado da cidade. 
À medida que os pais tentam recuperar a criança, compreendem a razão por que Edgardo foi escolhido entre os seus oito filhos. Anos antes, uma criada católica, que servia a família, temente de que o menino morresse de doença, batizara-o em segredo. Assim que esta história chegou aos ouvidos da Inquisição de Bolonha, a decisão foi, pois, enviá-lo para o mosteiro onde os judeus se convertiam em bons católicos.
O caso Edgardo Mortara tornou-se internacionalmente um paradigma. Embora estes sequestros fossem relativamente comuns em comunidades judaicas na Europa da época, o destino deste rapazinho acabou por simbolizar a campanha revolucionária de Mazzini e Garibaldi para pôr fim ao domínio da Igreja Católica e fundar em Itália um estado moderno.

Pintura de Moritz sobre o Sequestro de Edgardo Mortara


David I. Kertzer nasceu em Nova Iorque a 20 de fevereiro de 1948. É membro da Fundação Guggenheim desde 1986 e recebeu duas vezes o Prémio Marraro da Sociedade de Estudos de História da Itália. Atualmente é professor nas Universidades Paul Dupee e Brown, onde leciona as cadeiras de Ciências Sociais e Antropologia. Venceu em 2015 o Prémio Pulitzer de Biografia com o livro O Papa e Mussolini. Vive em Providence, nos Estados Unidos.



Boa Semana
Com Bons Filmes e Boas Leituras



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